“Cronicidade e Terminalidade na Saúde Pública”, uma coletânea de 20 autores, será lançada no Espaço Cultural do IARGS, no próximo dia 14/10, às 17h30. Três advogados representarão a obra no dia do lançamento: as associadas Estéfani Teixeira e Mariana Diefenthäler, e o futuro associado Lucas Lazzaretti.
A obra, escrita por psicólogos, enfermeiros, médicos, advogados, nutricionistas e farmacêuticos que atuam, diariamente, no cuidado de sujeitos crônicos e/ou em processos de terminalidade, tem por objetivo quebrar paradigmas nos processos de cronicidade e terminalidade, especialmente nas profissões que estão à frente do cuidado, sem deixar de lado o paciente, sua família e o contexto social.
Dessa forma, prioriza melhor compreensão das profissões em relação à cronicidade e à terminalidade na saúde pública, abrindo espaço para uma discussão ampla, primando por cuidado humanizado.
Entre outros temas abordados no livro, destacam-se artigos em cuidados paliativos e dilemas bioéticos em terminalidade e cronicidade da vida em seus vários ciclos, a responsabilidade civil e penal dos profissionais de saúde, a participação das famílias no cuidado, a saúde das crianças; a nutrição e saúde na terceira idade, além de pautas multidisciplinares que envolvem a aliança terapêutica na era digital. Os autores variam dos métodos filosóficos, empíricos, científicos, teleológicos e recortam perspectivas que destacam a importância do pensar a Saúde na atualidade.
O Espaço Cultural IARGS está localizado na Avenida Borges de Medeiros, 1.127, Centro Histórico de Porto Alegre.
Autores:
Estéfani Luise Fernandes Teixeira
Advogada, Mestre em direito. Especialista, pela PUCRS. Pesquisadora. Organizadora e autora de diversos livros. Vice-presidente da Comissão Especial a Saúde, subseção de Canoas. Associada IARGS.
Título do artigo: Uso das tecnologias, cuidados paliativos e distanásia
Reflete a utilização do aparato tecnológico no âmbito da saúde quando se trata de distanásia e cuidados paliativos. Questiona até quando é possível prolongar a vida do paciente sem ferir sua dignidade e seus direitos. Trata-se de uma reflexão ética, bioética, constitucional e de direitos da pessoa humana que se faz necessária. Qual é o limite da utilização da tecnologia para o prolongamento da vida por determinado período?
Mariana Diefenthäler
Advogada, mediadora/conciliadora CNJ, associada do IARGS, pós-graduada em Psicologia Jurídica, presidente da Comissão Especial do Direito à Saúde da OABRS, conselheira do Instituto Governança e Controle do Câncer, mestranda em Direito.
Título do artigo: Ensaio bioético sobre a notícia do diagnóstico de câncer infanto-juvenil
Transita por algumas disciplinas exercitando a imaginação no modo de comunicar a notícia de diagnóstico de câncer infantojuvenil. São metodologias que podem ser aplicadas por equipes multidisciplinares junto com o médico ou somente por ele. A ideia é exercitar a imaginação além do conhecimento e transformar o mindset médico que pode ser mais inclusivo, diverso e afetuoso.
Lucas Lazzaretti
Advogado e vice-presidente da Comissão Especial do Direito à Saúde da OAB/RS
Título do artigo: A ética médica e as diretivas antecipadas de vontade no ordenamento jurídico brasileiro
Aborda a bioética, bem como seus princípios fundamentais: autonomia, beneficência, não maleficência e justiça. Trata ainda sobre as diretivas antecipadas de vontade no ordenamento jurídico brasileiro. Ressalta o viés ético e a necessidade de observância às diretivas antecipadas de vontade, quando relacionadas às situações de terminalidade de vida.
Terezinha Tarcitano
Assessora de Imprensa do IARGS
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