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quarta-feira, 25 de março de 2015

Curso de Oratória é aberto no IARGS

Teve início no dia 24 de março a primeira etapa do Curso Prático de Oratória: a arte de falar em público, no quinto andar do IARGS, com o professor Avelino Alexandre Collet, promotor de Justiça aposentado. O curso tem a duração diária de duas horas, das 19h às 21h, e será ministrado também nos dias 31 de março, 7 e 14 de abril.

De acordo com o especialista, a oratória é uma arte muito difícil, assim como todas as demais. Para tanto, oferece duas dicas que julga ser fundamentais: falar muitas vezes em público. Iniciar o treino com amigos, em clubes, aniversários, ou seja, em ambientes acolhedores. Na sua avaliação, este é o único caminho para anular a timidez, o medo e a inibição. Paulatinamente, disse, o medo vai sendo substituído pela confiança. 

O outro conselho é que o orador fale com entusiasmo, vibração e emoção. “A pessoa incumbida de fazer discurso deve sentir emoção em cada palavra que vai proferir”, aconselhou, acrescentando que, caso não exista emoção por parte do orador, a platéia não se envolve e o discurso acaba sendo entediante. Para tanto, advertiu, não é preciso chorar.

Na avaliação do professor, o orador que fala bem vence na vida, na profissão que almeja. Ele reúne uma série de dicas que resumem as melhores qualidades de um bom orador: dicção, gesticulação harmônica e inflexão da voz (acentuando determinadas frases, palavras e até sílabas). Contudo, informa que é fundamental a entonação e a modulação da voz.

Explicou, também, sobre duas pausas necessárias ao longo do discurso do orador: a lógica (com determinadas palavras e expressões que devem ter uma entonação mais vibrante); e a psicológica de até três segundos olhando firmemente em direção à platéia a fim de adentrar no clímax da fala.

Outro ponto destacado pelo procurador relaciona-se à linguagem corporal, segundo explica, de extrema relevância ao orador. Informou que, de acordo com estudiosos em oratória, 50% do sucesso dos oradores corresponde à postura, ao olhar, ao equilíbrio, à serenidade e à expressão facial, que é a linguagem não verbal. Quarenta por cento à maneira do orador se expressar (utilizando todas as técnicas) e, 10%, a própria palavra, ou seja, a mensagem.

Terezinha Tarcitano
Assessora de Imprensa

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